15 de ago. de 2008
A formação da monarquia portuguesa remonta uma história de luta, de uma época em que nobres cavaleiros usavam da espada para garantir fama, terras e riqueza. As cruzadas foram o pretexto perfeito para ir atrás de tudo isso. Foi o que aconteceu com um certo Henrique, conde de Borgonha.Destemido, ele lutou com bravura contra os mouros na península ibérica, na chamada guerra da Reconquista
A reconquista era por parte dos cristãos, romanos; que haviam perdido seu território para os árabes após a invasão de 711 d.C, permanecendo numa resistência nas montanhas da Astúria. Portanto; nada mais foi, do que um choque de culturas, povos e religiões.
Com a decadência dos mamometanos, devido à sua fragmentação, foram surgindo os chamados reinos cristãos: Astúria e Leão, Navarra, Castela e Aragão. No reino de Leão achava-se Portugal.
É fácil compreender, então, a grande influência da igreja na península; já que, desde a sua formação, ela conquistou terras, adquiriu poder e consolidou a sua hegemonia.
Assim, para recompensar o conde de Borgonha por seus serviços, Afonso IV, concedeu a ele a mão de sua filha mais nova e o condado Portucalense, um pequeno feudo da Galiza. Veja que, desde o início, Portugal foi um território pequeno e frágil em meio a grandes conturbações. Com o tempo, Henrique foi aumentando seu território com mais conquistas, como a anexação de Coimbra.
O conde Henrique morre em 1114, deixando um filho de 3 anos. A viúva, ambiciona ser rainha, mas não consegue. Apenas quando seu filho, D.Afonso Henriques completa 18 anos, é que este se dispõe contra a rainha, sua tia, e toma o governo. Em 1140 é proclamado rei e funda a monarquia portuguesa.
O fim desta dinastia deu-se com a morte de D. Fernando. Este deixara como herdeira apenas uma filha, que casou-se com o soberano de Castela. Temendo a perda de autonomia, burguesia e nobreza apoiaram a ascensão de D. João I, irmão bastardo de D. Fernando, que, mais tarde, foi consagrado como “Mestre de Avis”.
D.João I
Os castelhanos invadem Portugal, mas são derrotados na batalha de Aljubarrota, assegurando a independência lusitana.
Foi nessa dinastia que houve os maiores progressos em Portugal. Filho de D. João I, D. Henrique, fundou a Escola de Sagres. Esta formou hábeis navegadores que impulsionaram a expansão ultramarina.O pioneirismo se justifica pela posição geográfica privilegiada – a cidade de Lisboa era parte de uma rota comercial marítima que saía da Península Itálica – O interesse da burguesia portuguesa que, com o objetivo de ampliar seus negócios, financiou o processo de expansão marítima e a formação do Estado português, ocorrendo uma centralização precoce do poder, gerando a estabilidade necessária para o início do processo.
Bibliografia:
Própria autoria, baseada em estudos dados em aula.